quarta-feira, 24 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

DERIVA

Eu estava à deriva
Quando de repente
O mar silenciou
Uma estrela se apagou
E eu entonteci
Quando voltei a mim
Não havia mais mar
Nem barco
Nem rumo
E diante do cais
Apenas o rastro
De um amor
Atracado ali

Ana Mascarenhas – 21/04/2013




domingo, 14 de abril de 2013

DANÇA DE MEU VASTO QUERER

Visto a vastidão
Com vestes de delicadeza
Rendas de ternura
Vistas na penumbra
Vestem a casa vazia
Decifro os sinais esculpidos pela vida
Nas paredes
Os cravos do tempo
Gritam suas marcas
Sedentas de beleza
Velas acesas
 Alumiam minha nascente de esperança
Anunciando em mim uma nova canção

Ana Mascarenhas / Luís Fabiano – 15/04/2013